terça-feira, setembro 26, 2006

Para gostos...

Amiga 1: - Eu chorei quando vi "Officer and Gentleman"... Que filme lindo!!
Amiga 2: - Eu choro quando ouço músicas de Bryan Adams... Não acham maravilhosas? Por não falar da incrível voz de Mariah Carey!!
Amiga 1: - E tu, Nin? Que te faz chorar?
Nin: - Quando ouço "Mutter", uma música de Rammstein, ou "18 Strings", de Blasted Mechanism... Ah, e também chorei quando vi "Audition"... Adorei esse filme!!
Amiga 2: - "Blasted Mechanism"? O que é isso? E Rammstein é ruido, não música...
Amiga 1: - Olha, eu já sabia que eras meio estranha, mas hoje estou a descobrir teus límites!!
Nin: - Meus límites? É bom saber... Nem eu sei onde é que eles ficam!

Conclusão: a Amiga 1 precisa abrir um bocadinho a mente e a Amiga 2 vai receber alguns CDs como presente de Natal... E, se calhar, a Nin precisa aprender a encontrar a emoção em coisas mais convencionais para não virar ela própria o assunto da conversa!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Look at my baby!

Ele sorri.
- Ahh... Look at my baby!
E a vizinha cora, com seu novo quimono vermelho, e vira a cabeça para esconder seu próprio sorriso...

segunda-feira, setembro 18, 2006

Relendo as velhas linhas

Muito tempo desde a última vez. Meses... Demasiado tempo mesmo. Segurando o copo de chá quente entre as mãos, a vizinha senta-se na varanda enquanto entardece e sorri. É bom sentir-se assim de novo. Já não esperava que voltasse a acontecer.
Houve uma altura em que realmente sentiu sua presença, a acalmá-la, a atiçá-la, a surpreendê-la mais uma vez. E fechou os olhos para fugir da realidade e esconder-se nesse canto que criaram há tanto para eles dois. Silêncio absoluto.
E agora, na varanda, a vizinha ouve Jamiroquai enquanto o chá lhe esquenta a alma e sorri, sorri, sorri....

Seven Days In Sunny June

The pebbles you’ve arranged
In the sand they’re strange
They speak to me like constellations as we lie here
There’s a magic I can’t hold
Your smile of honey gold
And that you never seem to be in short supply of

Oooh…so baby let’s get it on
Drinking wine and killing time sitting in the summer sun
You know, I wanted you so long
So why’d you have to drop that bomb on me

Lazy days, crazy doll
You said we been friends too long
Seven days in sunny june
Were long enough to bloom
The flowers on the summer dress you wore in spring
The way we laughed as one
And then you dropped the bomb
That I know you too long for us to have a thing

Oooh…so baby let’s get it on
Drinking wine and killing time sitting in the summer sun
You know, I wanted you so long
So why’d you have to drop that bomb on me

Could it be this, the starfish in your eyes
Tell our silent wings, you fly away on
Seven days in sunny june
Were long enough to bloom
The flowers on that sunbeam dress you wore in spring
We laughed as one, why’d you drop that bomb on me

Oooh…so baby let’s get it on
Drinking wine and killing time sitting in the summer sun
You know, I wanted you so long
So why’d you have to drop that bomb on me
Could it be this…
The honeysuckle guess you seem to show me
Could it be this…
For seven days in june I wasn’t lonely
Could it be this…
You never gave me time to say I love you
Could it be this…
I know you don’t believe me, but it’s so true
Don’t walk away from me girl
I read the stories in your eyes

quinta-feira, setembro 14, 2006

Dificuldades idiomáticas

Ele perguntou se o que ela queria era namorar e a vizinha entendeu que ele estava a lhe oferecer sexo.

o_O!!!

Definitivamente, o importante não é conhecer bem a língua... São os verbos irregulares!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Tortura

Deitada na cama, de olhos fechados, não posso ver, mas sei que estás a esfregar as mãos para esquentar o óleo com o calor das tuas palmas. Já fico arrepiada.
Afastas o cabelo da minha nuca e sinto teus dedos sobre ela, suavemente no começo, com mais força depois. Suspiro. Teus dedos húmidos e quentes resvalam pelos trapézios até os ombros e voltam para percorrer minha coluna vertebral, alternando energia e suavidade e provocando-me prazer e dor, dor e prazer, de uma forma que não saberia explicar.
Silêncio.
Cada toque dos teus dedos envia ao meu cérebro uma descarga de puro prazer, tão intensa que é quase dolorosa, angustiante, insuportável. Queria pedir-te que parasses, mas não tenho força.
Só consigo ouvir minha respiração. Não posso ver, mas sei que estás a sorrir. Gostas de ter-me assim, exposta, entregue à sabedoria das tuas mãos.
Escondo um gemido quando cinges minha cintura entre teus dedos. Meus lábios se entreabrem e aperto o lençol por baixo da almofada, concentrada na diferença de temperatura das nossas peles e no tacto macio de tuas mãos.
Mordo o beiço. Os dedos dos pés brincam com o lençol enquanto apertas cada músculo com a pressão justa. Mereces ser retribuído. Simplesmente perfeito.

terça-feira, setembro 12, 2006

A lembrança e o desejo

Ainda estremeço ao lembrar das carícias dos teus dedos sobre meu rosto.
E fecho os olhos de puro prazer pensando no gosto da tua boca.
Imagino nosso próximo encontro e vejo na minha mente a luz a brincar com tua pele.
E esse olhar descarado. Seria tão bom que corasses enquanto deixo cair a roupa... Mas não coras, fitas-me com um sorriso malicioso e estendes a mão para me convidar à cama.
Ainda estremeço só de lembrar...

segunda-feira, setembro 11, 2006

Cem!

Até parece mentira, eu nem imaginava quando comecei a escrever neste meu cantinho, mas vale a pena. Às vezes, até há alguém do outro lado a ler minhas bobagens... E tenho que admitir que exibir-se é bem melhor quando há uma pessoa a olhar...
Cem textos juntos. Espero que você ainda esteja por aqui quando chegarmos aos duzentos... Um chá?

sábado, setembro 09, 2006

Velho e novo

De volta na faculdade, a vizinha cumprimenta os colegas depois de um verão relativamente tranquilo (e longe de tanta bobagem) e tenta ignorar o facto de que o professor mais chato da universidade vai lhes explicar uma matéria que não esperavam.
Para além disso, o outro professor novo é bem divertido, uma mistura entre o Dr. House e o Austin Powers com todo o charme.
Um conselho: nunca, nunca, nunca deixem que um oftalmologista mexa nos seus olhos. Eles próprios admitem que jamais o fariam nos olhos dos seus filhos nem nos seus. E se eles dizem, devemos acreditar...

sexta-feira, setembro 08, 2006

Mensagem surpreendente

Hoje recebi uma mensagem no telemóvel... De uma velha amiga da secundária. Ela me agradecia os parabéns que lhe dei no seu aniversário... Que foi no 28 de dezembro!! Afinal, a menina não mudou nada... O tempo não faz sentido no seu mundo.
Fez-me rir com essa mensagem como sempre fazia... Em vez de espaços para separar as palavras, pontos, como as telegramas dos espiões nos filmes. E tantas palavras só para dizer "obrigada, gostava de ver-te algum dia", tudo repetido três vezes.
Como é bom receber essas mensagens inesperadas de pessoas inesperadas, e pensar que, em algum lugar do mundo, essa pessoa está a pensar em ti neste instante.
Menina, não importam os anos, nem a distância. Tenho sempre para ti este carinho enorme, como para todas as amigas que fomos naquele ano glorioso de 1997. Mesmo coroas, lembro-me de ti!!!! (hehehe)

quarta-feira, setembro 06, 2006

...

What is money but a big pain in the butt??